A batalha de todos nós
Texto Base: Gálatas 5:17
Introdução: Temos em nosso interior duas forças duas forças conflitantes, são dois reinos opostos e de origens distintas. Possuímos em nosso em nós mesmos duas naturezas uma carnal e outra espiritual. É o “velho homem” e o “novo homem” que caminham lado a lado, numa relação nada amigável.
É evidente que não podemos buscar um ponto de consenso entre estas duas forças, tentar agradar a um e outro ao mesmo tempo, é declarar vitória carne, é ceder aos apelos do nosso maior inimigo que luta para nos roubar do propósito de Deus, que batalha para demolir dentro de nós os princípios sagrados.
Se queremos vencer a batalha interior, precisamos saber quem somos, onde estamos e para onde estamos caminhando.
Não podemos de forma alguma ceder aos apelos da carne e do inimigo, antes precisamos lutar com todas as nossas forças para viver de acordo com os princípios estabelecidos por Deus.
O mundo apregoa que cada um deve fazer o que bem entender, que o importante é ser feliz, mesmo que essa felicidade seja as custas de um lar destruído, de um cônjuge traído, de filhos abandonados a própria sorte, de quebra de aliança.
São conceitos equivocados que querem ganhar força e tomar tomar o lugar dos princípios eternos em nossa alma.
O apostolo Paulo deixou uma palavra de alerta, ele disse: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia" (I corintios 10:12).
Existem pelo menos três formas de vencermos a guerra contra a carne e vivermos de acordo com a vontade de Deus:
Primeiro: manter a vigilância
Não podemos fechar os nossos olhos para uma realidade: nossa carne é fraca. Jesus disse em Mateus 26:41 que nosso espírito pode até estar fortalecido, mas a carne é fraca.
Esse reconhecimento é muito importante, pois na verdade todas as vezes que nos sentimos fortes, baixamos a guarda e via de regra nos pegamos cometendo os mesmos erros.
Quando compreendemos que nossa carne é fraca, ficamos mais atentos, espertos, vigilantes.
O que é vigiar?
Vigiar é estabelecer limites, é manter-se distante do perigo. É não dar lugar ao diabo. Vigiar é o primeiro passo para vencer a força que luta em nosso interior para nos afastar dos planos propósitos eternos.
Segundo: não se descuidar da oração
Jesus ensinou a orar assim: “livra-nos do mal”. Isto é necessário porque o diabo é destruidor; ele é o autor do mal e anda ao nosso redor o tempo todo querendo nos prejudicar. Precisamos clamar, buscar auxílio do alto para não sermos tragados pelo adversário.
Terceiro: praticar o jejum
O islâmico não vê a hora de chegar o hamadã para passar um mês em jejum. E nós como servos de Deus como seguidores de Cristo, será que há em nosso coração a mesma expectativa?
Podemos definir de forma simples o jejum como o ato abster-se de alimento por um tempo e com um propósito definido.
Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: "O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus".
O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma.
Alguns acham que o jejum é uma "varinha de condão" que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer no JEJUM, e sim em DEUS. A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem.
Conclusão: Nessa guerra é evidente que vencerá o lado que estiver mais fortalecido, por isso querido lute para que teu espírito esteja sempre em comunhão com Deus.
Se você pecou, não se entregue, levante-se peça perdão e siga adiante, você não nasceu como um derrotado, Deus te constituiu como vencedor.