Santidade - segunda semana

 Texto Base: Daniel 6:25-27

Introdução: Precisamos tomar decisão de sermos santos, espirituais, caso contrário, seremos derrotados pelo inimigo. A coisa exige seriedade, você está na mira do diabo, ele te odeia e quer te matar. Jesus advertiu os seus discípulos deixando claro que essa é a função do inimigo: “matar, roubar destruir” (Jo 10:10).


A velha máxima precisa ser relembrada “o crente pode brincar de ser crente, mas o diabo não brinca de ser diabo”.  Não é novidade que sua intenção é tirar a vida de líderes sejam eles pais de família, lideres de célula, líderes de geração líderes de ministérios, pastores ou apóstolos. 


Nos tempos de Daniel e dos seus companheiros, ele tentou tirar a vida deles e só não conseguiu por que eles viviam em santidade, e utilizavam as duas armas espirituais que garantem vitória o jejum e a oração. 


1) No primeiro caso:  Hananias, Mizael e Azarias, foram lançados no fogo porque não se curvaram a idolatria.


No capítulo 3 do livro do profeta Daniel está escrito que o rei Nabucodonozor mandou construir uma grande estátua sua, frente a qual todos os moradores da Babilônia deveriam se prostrar e adorar. Seu principal objetivo era unir seu reino em torno de uma única entidade espiritual. 


Após o soar dos instrumentos, todos deveriam se prostrar e adorar a estátua. Os desobedientes receberiam um terrível castigo, seriam lançados numa fornalha acesa em uma altíssima temperatura.  


Os instrumentos tocaram e três servos de Deus contrariaram o desejo rei, mas satisfazendo a vontade do Rei dos reis, não se prostraram frente ao ídolo levantado na Babilônia.


Diante de tanta gente, a atitude destes três homens, até que poderia passar despercebida, se não fosse os astrólogos, os bruxos da época, que possuíam cargos altíssimos no reino. Aqueles homens dominados pelo espírito de acusação, foram até Nabucodonozor e denunciaram os servos de Deus.


Indignado o rei ordenou que os instrumentos tocassem novamente, para que os servos de Deus se curvassem frente ao ídolo, mas os três servos de Deus manifestando, fé e coragem responderam ao rei: “16 - ...Não necessitamos de te responder sobre este negócio.

17 - Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.

18 - E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

(Daniel 3:16-18)


Aqueles três companheiros foram literalmente jogados no fogo, mas por causa da vida de santidade, o próprio Deus entrou na fornalha e neutralizou o poder do fogo e da morte.

Que isso fique bem claro: viver em santidade, jejuar, orar, não é opção, é necessidade básica de sobrevivência. Quem despresa a santidade, o jejum e a oração corre um serio risco de morte.


2) No segundo caso: Daniel foi lançado cova dos leões porque não abriu mão de orar ao Deus de Israel três vezes ao dia.

Desde que chegou a Babilônia, Daniel sabia que teria que enfrentar muitos inimigos e por isso logo na chegada fez a opção se manter santo. Em Daniel 1:8 está escrito: 

8 - E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.


Além de não se contaminar com as comidas do mundo,  orava três vezes ao dia.


É importante frizar que Daniel tomou essa decisão o inicio de sua jornada na Babilonia. O tempo passou, houveram mudanças no governo, mas Daniel permanecia firme no estilo de vida que escolheu para si.


No governo do rei Dario, um decreto foi assinado por ele ordenando que num período de 30 dias toda Babilônia deveria orar, suplicar somente ao rei. Daniel contrariou o decreto conforme está em no capítulo 6:10.

Dario mesmo tendo muito apreço e admiração por Daniel, por força do decreto foi obrigado a lança-lo na cova dos leões, mas o que o rei não sabia era que leão gosta de carne e Daniel não tinha cheiro algum de carne era santo.


Uma noite inteira Daniel passou ao lado de leões famintos, mas saiu da cova ileso sem nenhum arranhão, por que decidiu viver em santidade, por que não abriu mão das armas espirituais que são o jejum e a oração.


Podemos até ser tentados a abrir mão de nossas convicções de fé, mas precisamos nos manter firmes e decididos. Não podemos em hipótese alguma ceder aos apelos, das circunstancias, da conveniência.  


Conclusão: Nem Daniel, nem Hananias, Mizael ou Azarias deixaram para jejuar e orar quando estavam sendo ameçados de morte, quando estavam correndo perigo, quando a coisa estava preta. Não!  Desde o dia em que eles pisaram na Babilônia e se concientizaram que passariam o resto de suas vidas ali distantes de sua terra natal, no lugar que tipifica o mundo, eles decidiram não se cotaminar e se viver em santidade.

Quem luta pela santidade vence o diabo e seu ardiloso plano plano de matar, roubar e destruir.  

Se tivermos que passar pela fornalha e cova precisamos estar preparados, é tempo de santidade, é tempo de jejuar e orar

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