Precisamos Orar - Parte 4



Texto Base:  Mateus 7:7-8

Introdução: Você já percebeu como estamos sempre motivados para algumas coisas e para outras mesmo que importantes encontramos certa dificuldade?

Quem não gosta de assistir a um bom filme? Você é capaz de passar duas ou três horas frente a uma tela e não sente a dores nas costas, sono, fome, sede. Assim como você existem aqueles que gostam de uma boa leitura, se deliciam nas páginas de um bom livro por horas devorando o conteúdo como se estivessem em um bom restaurante, saboreando uma comida preparada por um cheff renomado.

Os amantes de esporte, que são capazes de sair de casa e enfrentar enormes filas para entrar em um estádio onde, (no caso específico do futebol) 22 homens correm atrás de uma bola e para quem não tem conhecimento das regras é uma corrida sem sentido. Mas são 90 minutos em que a emoção, a expectativa pelo gol, não deixa ninguém desanimado.

Em contrapartida aos eventos de lazer e entretenimento, quando se trata das coisas espirituais como participar dos cultos, ler a bíblia e principalmente orar, muitos se sentem desmotivados, desanimados. Alguns até iniciam um propósito, mas o cansaço, a distração, os impedem de levar a cabo que iniciaram. Não é assim?

Por que temos facilidade para as cosas consideradas naturais e muita dificuldade quando o assunto é espiritual?

A resposta é simples. Quando nos movemos no campo espiritual, estamos na verdade declarando guerra contra o inimigo. O movimento de oração é literalmente uma ação espiritual que nos leva a grandes conquistas.

Existem muitos registros na Bíblia de homens que se voltaram para Deus em oração e alcançaram resposta. Um deles é Bartimeu.  Sua história de busca e de cura está registrada no Evangelho de Marcos 10: 46-52.

Bartimeu não era o único cego e nem tão pouco o único pedinte em sua cidade. Certamente que havia outros que se encontravam na mesma situação e em situações piores. Os demais com toda certeza tinham o mesmo desejo, voltar a ver, ter de volta a dignidade de poder trabalhar, produzir para si e para sua casa. O que diferenciou Bartimeu dos demais? Ele tinha a consciência do poder da oração!

A oração daquele homem foi a mais simples possível. Está registrada em Marcos 10:47- “E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”.

Ele não fez uso de palavras eloquentes, rebuscadas apenas dizia: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”.

Agora preste bastante atenção! O inimigo não está interessado em seu vocabulário, ele tem interesse em calar a sua voz.

Enquanto Bartimeu orava não eram poucos os que tentaram calar sua voz. O texto diz: “E muitos o repreendiam, para que se calasse” (Marcos 10:48 parte a). Assim como Bartimeu muitos tem ouvido essa voz que manda calar, que se levanta com fúria contra oração seja de forma direta ou indireta. É claro que essa voz é do inimigo, pois os céus nos dão e nos darão sempre outro comando. A ordem de Deus em Mateus 7:7-8 é  “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á”.

Enquanto as vozes contrárias se levantaram Bartimeu clamava cada vez mais: “Filho de Davi! tem misericórdia de mim”.  (Marcos 10:48 parte b)

Foi intenso e profundo o clamor de Bartimeu que o Senhor mudou a sua sorte. Passou de abandonado a amparado, de cego a um testemunho vivo de milagre, de triste a alegre em extremo.

Conclusão: Nosso Deus tem poder de curar, de libertar, de salvar, de fazer qualquer milagre. Nada é impossível para Ele. Muitas vezes passamos por situações difíceis e permanecemos atormentado por elas por uma única razão, não oramos. Que essa palavra seja instrumento de mudança e nos faça entender definitivamente que precisamos orar.

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