Se os teus olhos forem bons...



Texto Base: Mateus 6:22-23

Introdução: Deus ao criar o ser humano deu-lhe a capacidade de escolha, de decisão. Por determinação divina a vida não é uma construção do acaso, uma obra do destino. Somos e seremos sempre fruto de nossas escolhas. Sempre que ministro essa verdade procuro deixar claro que escolhemos não apenas a roupa que vamos vestir, ou com quem vamos casar, a profissão que vamos exercer, a marca e modelo do carro que vamos adquirir, a cor das paredes de nossa casa. Faz parte de nossas escolhas também, felicidade ou tristeza, prosperidade ou miséria, vitória ou derrota, paz ou guerra, saúde ou doença, luz ou trevas, céu ou inferno. Algumas escolhas são mais fáceis e outras mais difíceis, mas sempre caberá a cada um individualmente a decisão final.

Em nossa frente sempre haverá dois caminhos, duas portas, duas alternativas. O Espirito Santo pode ensinar, mostrar a direção, mas jamais fará o que cabe ao homem fazer.
Jesus ao ministrar essa Palavra falando dos olhos, na verdade estava mostrando que podemos ter vida boa ou má, viver na luz ou nas trevas a escolha será nossa. 

Como servos de Deus precisamos decidir viver vitoriosamente, e para sustentar esta decisão precisamos desenvolver um estilo de vida compatível a esta escolha. Precisamos decidir ter um olhar positivo em relação às varias circunstâncias que se apresentam diariamente a nossa volta.

Como estão os teus olhos? 

1) Cheios de esperança ou completamente desapontados?

Nossa geração está marcada pela decepção, desapontamento, incredulidade. Muitos simplesmente desistiram da vida e numa atitude quase sem explicação deixaram de lutar, de sonhar e até mesmo de viver.

Em função dos traumas, das feridas que em sua alma se tornaram vulneráveis a ação do inimigo e não conseguem ter um olhar positivo, não conseguem crer que as coisas possam mudar pra melhor.

Deus tem falado comigo esses dias que é tempo de trazer a memória o que nos dá esperança.

Existe uma história atribuída a Edmund Hilary o primeiro homem a vencer o Everest, o monte mais alto do mundo, com uma atitude impressionante de 8850 metros. Conta-se que na sua primeira tentativa ele não conseguiu atingir o alvo e isso provocou profunda tristeza e angústia em sua alma, levando ao ponto de querer desistir de tudo. Um dia ao ver a foto do Everest, foi tomado de uma força interior tão grande que o impulsionou a dizer a imagem daquele monte: você já atingiu seu tamanho máximo, mas eu vou continuar crescendo. No mesmo ano foi lá outra vez e alcançou grande feito de escalar a maior montanha do mundo.

Chegou a hora de olhar para o problema com esperança, e com esse olhar dizer ao problema, a luta, circunstancia que ela já atingiu o seu ponto mais alto, mas você está em pleno crescimento.

Conclusão: Nosso olhar é revelador.. Os especialistas em comportamento conhecem o homem pelo olhar. Nos aeroportos ao redor do mundo aqueles que trabalham diretamente com imigrantes abrem ou não as portas de sua nação avaliando muito mais o olhar que propriamente o passaporte. Os mais velhos sempre disseram que devemos ter um pé atrás com aqueles que falam conosco, mas não olham em nossos olhos.


Se queremos ter vida, paz, alegria, caminhar debaixo da benção do altíssimo, precisamos responder para nós mesmos essa pergunta: como estão os meus olhos?

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