Abrindo o coração para Deus



Texto Base: Hebreus 3:7-12

Introdução: A dureza de coração é um mal gravíssimo, pois afasta o homem da presença de Deus provocando consequências terríveis. Esse mal é tão horrendo que não atinge somente a vida de quem está contaminado por ele, mas se estende a todos os que estão a sua volta, família, irmãos, amigos. 

O escritor de Hebreus fala que muitos líderes da nação de Israel, por causa da dureza de coração não entraram na terra da promessa, muitos morreram no deserto engolido pela terra, envenenados por serpentes.

No evangelho de Marcos 4:35-41 encontramos uma história que ilustra essa realidade (Leia o Texto).

Observe que a ideia de atravessar o mar foi de Jesus e em nenhum momento Ele ventilou a possibilidade de naufrágio ou que a viagem seria interrompida por uma tragédia. Jesus simplesmente disse: “Passemos para o outro lado”.

Esse ponto é fundamental para percebermos que havia algo estranho no coração daqueles homens que andavam com o mestre.  Se Jesus havia dito que eles atravessariam, nenhuma tempestade seria maior que sua Palavra, mas infelizmente aqueles homens não deram ouvidos a voz do Senhor e temeram a morte.  

Seus corações estavam endurecidos, e o que confirma isso?

1) Eles só buscaram a Jesus quando a situação estava fora de controle.

Hoje muitos estão vivendo dessa maneira, só buscam a Deus quando a coisa esta “preta”. Enquanto se tem o aparente controle da situação, nem lembram da existência do Senhor.
Como pastor e apóstolo, observo a vida de muitos discípulos. Quando a situação é favorável somem, deixam de servir na obra, não participam das atividades da igreja, não prestam relatórios de suas vidas, mas sempre que as tempestades se levantam, correm em busca de ajuda, pedem conselho, oração.

Não é possível que Jesus tenha entrado no barco e que de imediato  desmaiou. Jesus era um homem que gostava de se relacionar e creio que sua opção de dormir tenha sido feita pela falta de uma boa conversa.

2) Eles não naufragaram no mar da Galileia, mas naufragaram na incredulidade

A maior tragédia naquele dia não foi a tempestade física, essa foi controlada, a grande tragédia foi a espiritual, os homens que andavam com Jesus não tiveram fé para dar ordem aos ventos e ao mar.

Não quero condenar, expor os discípulos de Jesus, não e essa a minha intensão. Quando digo que eles naufragaram na tempestade da incredulidade, digo por que sei que se somente um deles tivesse se levantado e feito o Jesus fez, o resultado seria o mesmo.
Digo por que muitas vezes, também estamos na mesma situação.

O Senhor tem dito:  estarei convosco. Vou abrir as portas, essa enfermidade é pra minha glória. Mas diante das tempestades da vida agimos igualmente.


Conclusão: Vamos abrir o nosso e deixar Deus trabalhar para amolecer a dureza e nos tornar sensíveis a Sua voz e Sua presença.

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