Fonte de benção


Texto Base: Tiago 3: 1-12

Introdução: Todos os dias precisamos tomar muito cuidado com o que falamos, nossos lábios podem ser fonte de benção ou maldição. Exercer esse controle não é tarefa fácil especialmente em momentos quando permitimos que nossas decisões sejam definidas por sentimentos.

Quantos maridos que amam suas esposas, decidiram viver com elas por toda a vida, num momento de raiva proferiram palavras terríveis e mais tarde se arrependeram? Em alguns casos essas falas foram tão “mal” ditas que levaram o casamento ao fim.
Temos que procurar sempre o equilíbrio, o auto controle, afinal de contas escolher entre benção e maldição não é tarefa divina, é do homem. Deus entregou a cada um de nós esse poder de decidir.

Como você está exercendo esse poder? Sua boca tem sido fonte de benção ou maldição?

Nossa língua precisa ser uma fonte de benção e sabe quando isso ocorre?

Primeiro: Quando abro minha boca para fazer confissão da Palavra

Nós somos o que a Bíblia diz que nós somos, isto não é apenas uma frase de efeito, é a mais pura realidade. Se compreendêssemos e praticássemos essa verdade, nossa história de vida seria outra.

No livro “Há Poder em Suas Palavras”, um clássico da literatura cristã, o autor faz uma lista de versículos que devem fazer parte de nossa vida diária.
Vejamos alguns: confissão de saúde: Isaías 53:3, prosperidade Fl 4:19, proteção Sl 91... esses são textos Bíblicos que precisam estar constantemente em nossos lábios.

Segundo: Quando abro minha boca para profetizar

Nos lábios de um servo de Deus não pode haver palavra de derrota, pois até as nossas eminentes derrotas são sempre trampolim para a vitória.

Em meio a guerras, a lutas, a provações, precisamos abrir a boca e profetizar. A voz profética traz a existência coisas que não existem.

Um grande exemplo, disso, está registrado em 2º Rs 7:1-20. Israel estava enfrentando um momento terrível em sua história, o rei da Síria havia cercado Samaria, ninguém saia e nem entrava, no meio do caos, as mães já estavam se alimentando do próprio filho. Diante        do estado de sítio, sem perspectivas de saída, o profeta Eliseu abriu a boca para profetizar a mudança num prazo de vinte e quatro horas e em vinte quatro horas, Deus trouxe grande abundância a Samaria, mudou a sorte do seu povo.

Quando você abre sua boca e profetiza, não importa se a situação é crítica, se o braço direito da maior autoridade da terra não crê na profecia, Deus traz a existência o que você profetizou.

Terceiro: Quando abro minha boca para abençoar

Nos tempos Bíblicos do Antigo Testamento, a benção era algo importantíssimo. O filho abençoado, recebia certas vantagens na família, recebia a porção maior da herança deixada pelos pais, recebia a benção espiritual do pai e as demais promessas de Abraão se tornavam suas por direito.

Talvez, por falta de entendimento hoje a benção não é tão valorizada quanto no passado, com isso abre-se espaço para maldição. Nossa língua precisa ser fonte de benção, e para isto precisa estar disponível para abençoar. Pais abençoando seus filhos, filhos abençoando seus pais, pastores abençoando suas ovelhas, líderes abençoando seus liderados.

Conclusão: Nossa língua precisa ser instrumento de edificação, palavra profética e de benção. A Palavra diz que a boca fala do que está cheio o coração, então vamos guardar nosso coração num lugar seguro, nas mãos de Deus.

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