Alimentando a Multidão
Texto Base: Mateus 14:14-21
Introdução: Israel é uma nação
que apesar de todo seu desenvolvimento na área agrícola só consegue produzir em
no máximo 20% de sua extensão territorial, o restante é região desértica, muito
árida e mesmo podendo ser de alguma forma trabalhada, os custos se tornam
inviáveis. Se em nossos dias essa nação enfrenta essa situação, certamente que
nos tempos onde Jesus percorria suas terras essa situação era muito pior. Não
havia tecnologia de irrigação, nem as facilidades de transporte e importação de
alimentos.
Jesus ministrava em uma região
desértica e com o avançar das horas se mostrou preocupado com a alimentação do
seu povo. É impressionante o cuidado de Jesus, que mesmo depois de um dia
intenso de trabalho, onde normalmente Ele deveria estar cansado, fadigado,
chama seus discípulos e ordena que alimentem a multidão.
Como cristãos, (aqueles que
são seguidores de Cristo), precisamos assimilar este conceito, repartir
alimento que temos com quem não tem, precisamos por comida a mesa e alimentar a
quem tem fome.
Em nossa igreja todos os meses
procuramos diretamente auxiliar os mais necessitados doando cestas básicas, e
através das células, das gerações muitas ações também são feitas nesse sentido,
mas podemos fazer ainda mais.
Os doze discípulos que andavam
ao lado de Jesus estavam com dificuldade de absorver esta ideia, mas Jesus os
ensinou a repartir o pão físico e o espiritual.
Temos missão de alimentar os
que tem fome com o alimento físico e com a Palavra de Deus, quando isto não está
sendo feito é por que há pelo menos três problemas na alma que deverão ser
resolvidos:
1) Primeiro problema é a
Indiferença
A indiferença é o oposto ao
amor. É uma doença que impede que atos de bondade, atos de solidariedade sejam
manifestos. Os discípulos agiram com indiferença, quando pediram a Jesus que
despedisse a multidão, naquele momento eles não se importaram com aqueles que
certamente iriam desfalecer pelo caminho.
Certa feita, Jesus contou a
parábola do Bom samaritano, e nesta parábola ele mostrou um homem descia de
Jerusalém a Jericó foi tomado de assalto. Os salteadores lhe roubaram tudo e
ainda o maltrataram lhe deixando ferido a beira do caminho.
Daí um sacerdote, aquele que
prega a palavra da verdade, aquele que foi escolhido por Deus para levantar o
caído, para amar as pessoas, para servir as pessoas, passou pelo homem caído e
nada fez. Logo após o sacerdote, passou um levita, aquele que canta, toca,
dança, aquele que responsável de levar o povo a presença de Deus, aquele que
responsável de unir a noiva ao noivo, viu o homem caído e nada fez.
E nesta parábola Jesus
apresenta o Bom Samaritano, um homem que mesmo não fazendo parte da elite
religiosa de Israel, se importou com o caído e atando-lhe as feridas,
deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para
uma estalagem, e cuidou dele;
Tanto o Levita quanto o
sacerdote representam líderes que estão contaminados pela indiferença. Dia após
dia estão passando pelos feridos, moribundos, mas não tomam uma iniciativa para
mudar o quadro.
Já o Bom samaritano representa
Jesus, que deixou este legado de Amor e Compaixão por vida para que eu e você
também amassemos as pessoas como ele amou.
O amor, a compaixão o
interesse pelo bem-estar do próximo são atitudes que tem o poder de curar a
indiferença.
Conclusão: Na semana que vem vamos continuar abordando esse tema, mas por hoje abra seu coração e peça ao Espírito Santo que te ajude a romper com indiferença. Existem muitas pessoas que estão sua volta precisando ser supridas em sua necessidade. Deus tem colocado em suas mãos recursos suficientes para dar o alimento físico e espiritual a quem precisa.