Remover as Pendências - Final
Introdução: Sem
dúvida, Josué foi um conquistador modelo. É simplesmente surpreendente observar
sua sensibilidade em relação aos comandos do Eterno e a maneira como conduziu o
povo levando-os a remover todas as pendências herdadas de seus antepassados.
Josué
levou o povo a remover as pendencias e hoje, nós também vamos nos posicionar
diante do Eterno e varrer de nosso arraial, estas pedras de tropeço, que entristecem
o coração do Pai e tem provocado a derrota de muitos.
Além
das pendências, as quais vimos nos estudos anteriores precisamos remover outras
duas:
Primeira: pendência da religiosidade
No
livro de Josué 23:6-7, vemos a preocupação deste homem com a pureza da vida
espiritual do povo. Josué, um homem experiente, com certeza havia lembrado que seus
antepassados haviam se inclinado ao espírito da religiosidade, adorando
inclusive a um bezerro de ouro (Ex. 32:6-8). Agora com a proximidade de outros
povos, com outras culturas e religiões fazia-se necessário uma palavra de
autoridade, pois nenhum jugo de religiosidade poderia continuar no meio do
povo.
Como
servos do altíssimo, fomos chamados para viver em novidade de vida, ao
aceitarmos Jesus como Senhor e Salvador, não mudamos de religião, mas abraçamos
um estilo de vida. Decidimos caminhar com o Senhor na posição de filhos.
Assim
como Josué, Jesus em seu tempo condenou a religiosidade hipócrita dos
discípulos de João e dos Fariseus. Em Mc. 2:18-22 eles discutiam sobre a razão
dos discípulos de Jesus não jejuarem. Jesus sabiamente ilustra que numa festa
de casamento não se pode pensar em jejum, pois é tempo de comemoração, de
celebração, é tempo de aproveitar a companhia do noivo. Com estas palavras Ele
não só defendeu seus discípulos, mas ensinou aos discípulos de João e aos
Fariseus que nada substitui a alegria de estar em sua presença. Leia (Isaías
1:1-17).
Segunda: remover a pendência do velho homem
A
geração que antecedeu Josué não conheceu a terra prometida, não provaram do
leite e do mel, não comeram o fruto da terra, porque saíram do Egito, mas o
Egito não saiu deles. Apesar de livres viviam como escravos, andavam como
escravos, murmuravam como se sentissem saudades da terra da escravidão (Nm.
11:4 e 14:2).
Se
o velho homem morre no deserto, não há conquista! “E, assim. Se alguém está em
Cristo, é nova criatura, as coisas velhas já passaram; eis que se fizeram
novas” II Cor. 5:17.
Deus
tem nos chamado para o novo, o velho homem precisa morrer!
Conclusão: O desejo do coração do Pai é que vivamos como nunca vivemos antes, que
comamos coisas novas, novos ares, novos sabores.
Há
muitas conquistas a nossa frente e não podemos nos embaraçar com nada, é
preciso decidir remover não só as pendências que citamos nessas semanas, mas
todas as outras que nos impedem de viver o melhor de Deus.