Páscoa

Início

Por cerca de 430 anos o povo de Israel pemaneceu escravo no Egito, mas no livro de  Êxodo 2:24 está registrado que "Deus ouviu o  gemido de seu povo, e lembrou-se  da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó". 


Deus levanta então um homem chamado Moiés para ser o libertador de Israel. Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. 

No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êx.12.12). 

A primeira Páscoa

Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4). 

Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”. 

Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29). 

De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que duraria quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.

A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx. 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.

Libertação

Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3.16) Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7) 

Celebremos então a liberdade conquistada por Jesus Cristo na cruz para todos nós!


A Páscoa é uma festa profética estabelecida por Deus,  que aponta sobretudo para Yeshua, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.  Por esta razão é uma festa especial, que tem um lugar de destaque no calendário religioso judaíco. 

A Páscoa, é primeira das três festa fixas estabelecidas por Deus (Pascoa, Pentecostes e Tabernáculos) é comemorada sempre no mês de Nissan que é o primeiro mês no calendário religioso Judeu, pois Nissan tem o significado de  "primeiros frutos". (Nissan é o primeiro mês no calendário religioso e o sétimo no calendário civil). 

A Pascoa foi o marco de um novo tempo na história dos hebreus, inaugurou o tempo da libertação do domínio Egípcio. Neste sentido todas as vezes que alguém, recebe a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, um tempo novo é estabelecido neste individuo. Uma saída, da escravidão do pecado para a liberdade do reino de Deus é estabelecida


Fonte: Texto extraído em parte da Bíblia de Estudo Pentecostal

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