O Grande Banquete
Texto Base: Lucas 14:16-24
Introdução: Não sei se você já
observou, mas muita gente tem o desejo de ser cheio do Espirito Santo, viver a
vida abundante que Jesus prometeu e nunca transformam esse desejo em atitude.
Essas pessoas querem, mas estão sempre muito ocupadas com a busca material, e
consideram uma perda de tempo separar pelo menos uma hora para orar, adorar, se
lançar aos pés do Senhor. Praticamente todos os dias a igreja se reúne seja nas
casas (células) ou no templo para exercitar a fé e assim ver as promessas se
cumprindo, mas muitos simplesmente trocam o banquete que Espirito Santo prepara
para correr atrás dos seus próprios interesses.
Na parábola que lemos, vemos
que essa realidade não é atual. Jesus mostrou que em sua época já haviam
pessoas com esse comportamento. Ele conta aos discípulos que um grande
governante convida a dedo pessoas importantes para um grande banquete, mas no
dia da festa seus convidados mesmo tendo confirmado presença, um a um declinaram
do convite.
Nós sabemos que essa parábola
trata literalmente da vinda do Messias para Israel descrita em João 1:11-12 mas,
também traduz a atitudes de muitos crentes hoje.
Nosso Deus o governador máximo
de todo universo, tem convidado seus príncipes para um grande banquete. Muitos aceitam
o convite, mas fazem o que fizeram os convidados da parábola, não comparecem e ainda
querem a compreensão do dono da festa, dando as desculpas mais esfarrapadas e
descabíeis. Tanto na parábola como em nossos dias as desculpas são as mesmas:
Primeira desculpa: Comprei um
campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado - Ninguém em sã
consciência compra um terreno apenas olhando uma imagem, ou um papel. Todo
comprador, inclusive naquele tempo, antes de fechar qualquer negócio envolvendo
terra, pessoalmente averigua o tamanho da propriedade, a localização, a
documentação. Logo dizer que não iria a um compromisso previamente combinado
com essa desculpa no mínimo era desprezar a companhia de quem o convidou.
Segunda desculpa: Comprei
cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado
- Assim como a primeira essa também é incabível. As juntas de bois eram os
tratores da época e ninguém adquiria nenhum animal sem antes ver se estava tudo
em ordem. É como em nossos dias, ninguém vai a uma concessionária comprar um
carro e efetua a compra sem no mínimo fazer um test drive e negociar com muito
empenho o valor do veiculo.
Esse texto é revelador e
impressionante, pois se passaram mais de dois mil anos e muitos continuam
querendo justificar o injustificável.
Terceira desculpa: Casei, e
portanto não posso ir - Precisamos observar que o verbo casar esta no passado,
isto é, o dono da festa não fez o banquete no dia do casamento, não havia
conflito nenhum de agendas. Seria diferente se este convidado dissesse: não
poderei ir, porque hoje é dia da cerimonia do meu casamento.
PRECISAMOS MUDAR URGENTEMENTE
NOSSA POSTURA.
Nenhum relacionamento
sobrevive sem a unção, o poder, o fogo do Espirito Santo. Nossa casa foi
levantada para ser sede de avivamento. Nossa família precisa estar envolvida na
obra de Deus.
As
desculpas provocaram grande indignação no dono da festa que disse: Nenhum dos
homens convidados provará da minha ceia! E no mesmo instante enviou seus servos
a convidar nas ruas, becos, valados os coxos, os mancos, os cegos, os pobres
para se sentar na mesa que Ele havia preparado.
Há um princípio importante que
aprendemos aqui: - A unção, o poder, o avivamento, o banquete que o Espirito
Santo prepara nunca será desperdiçado. Se alguém rejeita, ele transfere a
benção.
Conclusão: Não basta apenas
querer, precisamos nos movimentar, buscar, caminhar na direção da benção, do
milagre. Chega de desculpas, nossa vida
hoje precisa ser cheia do poder de Deus, em tudo dependemos dele, sem Ele nada
podemos fazer. Um grande banquete está preparado para você, não despreze, coma,
se alegre, desfrute da presença do dono da festa.